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Quando acaba o puerpério?


Quando acaba o puerpério?

1 ano atrás / 4 min de leitura

Dias que oscilam entre fortes alegrias e crises de choro. Exaustão. Dores abdominais. Um sangramento que parece, mas não é menstruação. Esses são alguns dos sintomas do puerpério, a fase de recuperação pós-parto. Uma verdadeira travessia para as mulheres e seus bebês. Trata-se de um período delicado, de readaptação de corpo e mente, que exige muitos cuidados. Se você está passando por esse momento, provavelmente se pergunta: quando acaba o puerpério? Descubra neste artigo quanto tempo dura o período puerperal e quais são os sinais de que ele está terminando.

O que é puerpério? 

Trata-se do período pós-parto durante o qual a mulher passa por uma série de mudanças físicas e emocionais. É um momento caracterizado por flutuações hormonais, involução do útero, ajustes nas funções orgânicas e adaptação às demandas da maternidade.  

A mãe costuma experimentar cólicas, oscilações de humor e incontinência urinária, pois a musculatura pélvica fica temporariamente enfraquecida, devido à pressão exercida pelo peso da barriga. Ocorre ainda um sangramento, chamado de loquiação, decorrente da cicatrização da área do útero onde estava situada a placenta. O uso de absorventes (preferencialmente não internos) ou roupas íntimas descartáveis se faz necessário para manter a higiene adequada.   

Para atravessar esse momento da forma mais saudável possível, a mulher e sua rede de apoio devem manter os cuidados com a higienização dos pontos de cicatrização do parto, ter uma dieta saudável e apoio emocional para enfrentar as mudanças físicas e psicológicas.  

Duração média do puerpério 

O puerpério dura entre seis e oito semanas, de 45 a 60 dias. De acordo com a Fiocruz e o Ministério da Saúde, o puerpério se divide em três fases: do 1º ao 10º dia – puerpério imediato; do 10º ao 45º dia – puerpério tardio; além do 45º dia – puerpério remoto. Nos primeiros 10 dias o fluxo do sangramento vaginal é mais intenso, assim como as cólicas. 

A partir do 11º dia a recuperação começa a se estabilizar, o sangramento diminui e já adquire tonalidades de rosa a marrom – mais ou menos como acontece com o fluxo menstrual. As alterações emocionais, com as típicas oscilações de humor e as profundas transformações psíquicas trazidas pela maternidade, podem seguir além do 45º, durante o puerpério remoto ou puerpério emocional.   

Sinais de término do puerpério 

Se o puerpério emocional pode se estender além dos 45 dias de praxe, como saber, pelo menos, que a recuperação física terminou? Entenda quais são os sinais a serem observados:  

Cessação do sangramento puerperal 

O fim do sangramento puerperal é um dos primeiros sinais de que o corpo está se recuperando adequadamente. À medida que os dias passam, esse fluxo diminui gradualmente e adquire uma coloração mais clara, até cessar por completo.  O último estágio da secreção eliminada nesse processo se chama “lochia alba”, composta principalmente por células brancas do sangue, células epiteliais e outros fluidos. Por volta do 40º dia ela começa a desaparecer, o que é um dos indicadores do término do puerpério.  

Cicatrização dos tecidos e órgãos reprodutivos 

A cicatrização dos tecidos e órgãos reprodutivos é outro marco importante no fim do puerpério. Tanto a incisão cirúrgica de uma cesariana quanto às eventuais lacerações ou distensões ocorridas durante o parto vaginal necessitam de tempo para se curarem completamente. À medida que as semanas passam, as camadas de tecido se reconstroem, a inflamação diminui e a região genital volta a se assemelhar mais ao estado pré-gravidez. Esse processo é facilitado por uma boa higiene e cuidados médicos adequados. 

Estabilização hormonal 

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por mudanças hormonais significativas para sustentar o desenvolvimento fetal. Após o parto, estes hormônios começam a retornar aos níveis pré-gravidez. A prolactina, responsável pela produção de leite, se mantém elevada para alimentar o recém-nascido, mas os hormônios como o estrogênio e a progesterona gradualmente se equilibram.  

Em geral, seis ou oito semanas após o parto, com essa regularização hormonal, a ovulação e consequentemente os ciclos menstruais voltam a ocorrer. As mulheres que realizam amamentação exclusiva, ou seja, que não complementam com fórmula e não bombeiam leite, podem demorar mais tempo a retomar os ciclos – um ano ou mais. 

A prolactina tende a inibir o retorno da ovulação. Portanto, voltar a menstruar é um dos sinais de que o puerpério chegou ao fim, porém não é o essencial. As mulheres que amamentam podem sentir que não têm mais nenhum sintoma puerperal, mas não terem ainda retornado aos ciclos menstruais. 

Importância do acompanhamento médico pós-parto 

Todo esse processo de recuperação, tenha você passado por um parto normal ou cesárea, deve ser acompanhado por um médico. De acordo com os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), três em cada 10 gestantes e bebês ficam sem o cuidado adequado nos primeiros dias após o parto. São nesses dias que a maioria das mortes maternas e de recém-nascidos ocorre. Se houver excesso de sangramento, com odor forte ou febre, o ginecologista deve ser informado.

O chamado “baby blues”, aquela tristeza ou ansiedade experimentada pela mãe no pós-parto é natural até certo ponto. Se ela se tornar persistente, consulte um psicólogo para evitar que o quadro evolua em direção a uma depressão pós-parto.  

O que acontece depois do puerpério? 

A mulher depois do puerpério, embora mais estabilizada física e emocionalmente, continua passando pelas transformações psicológicas naturais para se adaptar ao novo papel de mãe. Cada uma viverá essa travessia de forma singular. Em termos físicos, a incontinência urinária de esforço, em alguns casos, poderá persistir após os 45 dias de puerpério. Deste modo, é importante uma consulta com um médico especialista para entender se há a necessidade de realizar fisioterapia pélvica para fortalecer a região.  

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