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O que não pode fazer no resguardo?
1 ano atrás / 5 min de leitura
O período de resguardo, também conhecido como pós-parto, é uma fase crucial na vida de uma mulher após o nascimento de um filho. Durante esse período, o corpo feminino passa por diversas transformações físicas e emocionais, exigindo cuidados especiais e atenção redobrada. É fundamental que a mãe se dedique a sua recuperação e à adaptação à nova rotina, mas também esteja ciente do que não pode fazer no resguardo.
Nesse contexto, entender o que não se deve fazer durante o resguardo é essencial para preservar a saúde e promover uma recuperação adequada. Este texto tem como objetivo fornecer orientações sobre as atividades e práticas que devem ser evitadas nesse período delicado, com o intuito de promover o bem-estar da mãe e o desenvolvimento saudável do bebê.
Importância do resguardo para a recuperação da mãe
Durante a gravidez, os órgãos internos se deslocam e se esticam para acomodar o bebê em crescimento, e o útero precisa voltar ao seu tamanho normal. O resguardo permite que esse processo ocorra gradualmente, reduzindo o risco de complicações pós-parto, como hemorragia ou infecções, uma das razões pelas quais o resguardo é tão importante
Além disso, esse período proporciona um momento de descanso e recuperação emocional para a mãe. A maternidade é uma jornada intensa e desafiadora, que traz consigo uma ampla gama de emoções. O período pós-parto é uma fase de adaptação, em que a mãe precisa aprender a cuidar do bebê e estabelecer uma rotina para recuperar suas energias e se ajustar às novas demandas da maternidade.
A depressão pós-parto e a ansiedade são problemas comuns após o parto, e ter tempo para descansar e receber apoio adequado pode ajudar a prevenir e tratar esses transtornos. O apoio da família, amigos e profissionais de saúde é fundamental nesse período, pois a mãe precisa se sentir amparada e compreendida.
Restrições físicas durante o resguardo
Durante o período de resguardo, também conhecido como pós-parto, é essencial que as mulheres compreendam e respeitem as restrições físicas impostas por essa fase delicada. A recuperação do corpo após o parto requer tempo e cuidados adequados, a fim de evitar complicações e promover a saúde e o bem-estar da mãe. A seguir, abordaremos as principais restrições físicas durante o resguardo, destacando a importância de evitar atividades intensas, levantamento de peso excessivo e esforços que possam comprometer a recuperação do corpo.
Evitar esforço físico excessivo
O esforço físico excessivo pode sobrecarregar os músculos abdominais, perineais e outros grupos musculares que foram esticados e enfraquecidos durante a gravidez e o parto. Além disso, esforços físicos intensos podem aumentar o risco de lesões, hemorragias e retardar a cicatrização de possíveis episiotomias ou lacerações. No período pós-parto, episódios de incontinência urinária podem surgir, fazendo com que seja necessário o uso de roupas íntimas descartáveis para melhor conforto.
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Não praticar exercícios intensos ou de impacto, sem a autorização médica
Durante as primeiras semanas após o parto, é fundamental que a mulher evite esforços intensos e atividades físicas de alto impacto, como a musculação. Esse cuidado é importante, pois o corpo ainda está se recuperando do processo de gestação e do parto em si. No resguardo, a mulher precisa de tempo para descansar, se recuperar e se adaptar à nova rotina com o bebê. O levantamento de peso e esforços que demandam muito da musculatura podem ser prejudiciais. É importante respeitar os limites do corpo e permitir que ele se cure gradualmente.
Evitar longas caminhadas ou atividades que demandem muita energia
É necessário evitar longas caminhadas e atividades físicas intensas após o parto, pois o útero precisa voltar ao seu tamanho normal. Os músculos abdominais, tecidos perineais e ligamentos pélvicos que foram esticados durante a gravidez precisam se recuperar, não respeitar esse tempo de repouso antes de se engajar em atividades físicas mais exigentes pode levar a dores e desconforto.
Restrições alimentares durante o resguardo
Durante o período de resguardo, a alimentação adequada desempenha um papel fundamental na recuperação física e no bem-estar da mãe. É importante compreender as restrições alimentares durante esse período, a fim de promover a saúde da mulher e garantir a produção de leite materno de qualidade para o bebê. Veja a seguir algumas dicas do que precisa ser evitado:
Evitar o consumo de alimentos que possam causar gases ou desconforto intestinal
Evite alimentos que tendem a causar gases, como brócolis, couve-flor, repolho, feijão e refrigerantes gaseificados. Esses alimentos podem causar desconforto abdominal, inchaço e cólicas, o que pode ser especialmente desconfortável durante o período pós-parto, já que é uma região do corpo que tende a ficar sensível.
Não consumir bebidas alcoólicas
O álcool deve ser evitado durante o resguardo, principalmente se você estiver amamentando, pois pode ser transferido para o leite e, consequentemente, para o bebê durante a amamentação. Também pode afetar o desenvolvimento e o sistema nervoso do recém-nascido, tornando-o mais sonolento e prejudicando seu crescimento saudável. Além disso, o álcool pode interferir na sua recuperação, na qualidade do sono e na energia e disposição.
Atividades sexuais durante o resguardo
As atividades sexuais durante o período pós-parto podem ser uma área de preocupação e curiosidade para muitos casais. É importante compreender as mudanças que o corpo feminino passa durante e após a gestação. A seguir vamos explorar alguns pontos de atenção para essa fase:
Evitar relações sexuais durante o período determinado pelo médico
Os médicos recomendam um período de abstinência sexual após o parto, geralmente seis semanas, para permitir que o corpo se cure completamente. Isso ocorre porque o útero precisa voltar ao seu tamanho normal e o local da incisão, no caso de uma cesariana, precisa cicatrizar adequadamente. Nesse período, o corpo da mulher está em processo de cicatrização e adaptação às mudanças hormonais pós-parto.
O período de abstinência sexual pode variar de acordo com diversos fatores, como o tipo de parto, saúde da mulher, presença de eventuais complicações e o julgamento clínico do médico. Essa orientação tem como objetivo principal garantir a saúde e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. É também um momento para que as mães dediquem um tempo para se cuidarem e se recuperarem plenamente antes de retomar a atividade sexual.
Não utilizar métodos contraceptivos invasivos sem a autorização médica
A utilização de métodos contraceptivos invasivos sem a autorização médica pode acarretar diversos riscos para a mulher no pós-parto. Alguns desses métodos, como o DIU (dispositivo intrauterino), podem causar perfurações uterinas se inseridos antes da completa cicatrização do útero. Além disso, as alterações hormonais que ocorrem nesse período podem influenciar a eficácia desses métodos, tornando necessário um ajuste adequado para evitar uma nova gravidez.
Conversar com o parceiro(a) sobre as limitações e restrições durante o resguardo
Conversar com o parceiro sobre restrições durante o resguardo é um passo essencial. É necessário garantir um ambiente de compreensão mútua nesse período delicado. Considere conversar sobre como se sente e como essa fase é delicada para a recomposição do corpo feminino.
Importância se seguir orientações médicas específicas para cada caso
Após o parto, é essencial que a mãe cuide de si, pois sua saúde e bem-estar são fundamentais para que possa cuidar do novo membro da família adequadamente. Nesse sentido, seguir as orientações médicas específicas para cada caso assume uma importância crucial. Elas são desenvolvidas com base em evidências científicas e na experiência dos profissionais de saúde, levando em consideração cada contexto. Elas abrangem diversos aspectos: desde a recuperação física até o cuidado com a saúde mental da mãe.
Além disso, a amamentação é outro ponto crucial e as orientações médicas podem ser valiosas sobre as posições adequadas, técnicas de amamentação, cuidados com os mamilos e estímulo à produção de leite. Bem como rastreio de possíveis problemas, como mastite ou baixa produção de leite.
No aspecto emocional, a mulher pode vivenciar algumas situações que podem desencadear quadros como a depressão pós-parto e episódios de ansiedade. Nesse sentido, as orientações médicas podem ajudar a identificar os sinais precoces desses transtornos e fornecer suporte adequado. O apoio emocional durante essa fase é fundamental para garantir a saúde mental da mãe e a formação de um vínculo saudável entre ela e o bebê.