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Importância da higiene íntima feminina
11 meses atrás / 5 min de leitura
Os hábitos de higiene são uma parte relevante do cuidado com a saúde, principalmente quando o assunto é saúde íntima. Cuidados simples evitam complicações futuras. No caso das mulheres, a falta de higiene íntima pode causar doenças como a vaginose bacteriana, a candidíase (causada por fungos) e a tricomoníase (causada por protozoários).
Por questões biológicas e culturais – o início dos ciclos menstruais na adolescência e as idas regulares ao ginecologista – as mulheres tendem a se preocupar mais com a higiene íntima do que os homens. Mas, atenção, o excesso de higiene também pode ser prejudicial à saúde íntima, desequilibrando a proteção natural que organismo já tem.
Descubra neste artigo como fazer a higiene íntima feminina correta.
Anatomia genital feminina
A anatomia genital feminina é composta por órgãos internos e externos. Os órgãos externos estão localizados no que se chama de vulva, que engloba os lábios externos (ou grandes lábios) e os lábios internos (ou pequenos lábios). Nessa região também fica localizado o clitóris – especialmente destinado ao prazer sexual – e uretra, responsável pela eliminação da urina. No interior, está a vagina, um canal muscular que conecta a vulva ao útero.
Muita gente não sabe, mas a higiene íntima não é propriamente uma higiene vaginal. Não se deve lavar a vagina. Duchas e sabonetes na região interna podem desequilibrar a proteção natural da região, facilitando a proliferação de bactérias nocivas. A higiene íntima deve se concentrar na região externa, a vulva.
Ciclo menstrual e suas influências na higiene íntima
A menstruação exige mais cuidado com a higiene íntima. O abafamento temporário da região pelos absorventes pode provocar irritações na pele e deixar o ambiente propício a infecções. Escolha absorventes de qualidade, faça a troca de acordo com a intensidade do fluxo e lave a região íntima com mais frequência nesse período para remover os coágulos de sangue.
Depois da relação sexual, também vale ter mais atenção com a higiene íntima. Os médicos aconselham urinar e em seguida lavar a região com água e sabão para eliminar os fluidos corporais acumulados, ajudando a prevenir infecções urinárias.
Produtos de higiene íntima
O mercado já oferece produtos criados especificamente para a higiene da região íntima. Veja quais são os principais a serem incorporados na sua rotina.
Sabonetes íntimos
Os sabonetes íntimos são recomendados pelos ginecologistas, pois ajudam a manter o pH da região genital equilibrado. O pH é a medida do nível de acidez. O nível balanceado de acidez impede que os micro-organismos se proliferem e provoquem infecções. Prefira os sabonetes líquidos, as versões em barra são mais alcalinas (o contrário da acidez) e facilitam a contaminação por ficarem em contato direto com outras superfícies.
Toalhas umedecidas
A recomendação dos médicos é que a higiene íntima feminina (com água e sabonete específico) deve ser feita pelo menos três vezes ao dia. Quem tem uma rotina corrida e passa o dia inteiro fora de casa sabe que nem sempre isso é possível ou simples de colocar em prática. Nessas horas, a melhor opção é ter na bolsa um pacote de toalhas umedecidas, especialmente criadas para a limpeza íntima. As toalhas umedecidas Bigfral são dermatologicamente testadas e aprovadas por dermatologistas, urologistas e ginecologistas. Não irritam a pele e proporcionam uma sensação de frescor e limpeza a qualquer momento. O produto ideal para cuidar da higiene íntima feminina.
Boas práticas de higiene
Além do uso de produtos específicos, a higiene íntima adequada é feita de um conjunto de práticas de rotina. Veja a seguir:
Banho regular
O banho diário faz parte de uma rotina saudável e, no que diz respeito à higiene íntima, é especialmente relevante por ser o momento em que é possível fazer uma limpeza mais completa. Lembre-se, porém, de concentrar a limpeza na região externa na vagina, a vulva.
Troca adequada de absorventes
Dependendo da intensidade do fluxo, os absorventes descartáveis ou reutilizáveis, devem ser trocados, em média, a cada três ou quatro horas. O coletor ou disco menstrual pode ser utilizado por um período mais longo, geralmente 12 horas, observando as indicações do fabricante. Os absorventes internos não devem ser utilizados por mais de oito horas – o uso prolongado do produto pode causar a síndrome do choque tóxico.
Quem tem escapes de urina e utiliza roupas íntimas descartáveis também deve fazer a troca regular, de acordo com a intensidade da incontinência. É essencial escolher produtos de qualidade, dermatologicamente testados, para evitar irritações na pele. As roupas íntimas Bigfral oferecem qualidade, segurança e conforto – são testadas e aprovadas pelos ginecologistas. Conheça nossa linha completa aqui.
Uso adequado do papel higiênico
A maneira certa de se limpar depois de fazer xixi é de frente para trás – da vulva em direção ao ânus – para evitar a contaminação por bactérias intestinais. Isso vale tanto para uso do papel higiênico quanto para os lenços umedecidos.
Secagem apropriada
Depois de lavar a região íntima, é muito importante secar bem a área. Calor e umidade são a condição propícia para a proliferação de fungos, inclusive o candida albicans, causador da candidíase. Nesse sentido, vale também investir em calcinhas com tecido respirável, como o algodão. Eventualmente, durma sem calcinha para deixar a região íntima “respirar”.
Importância de check-ups regulares
Os check-ups regulares no ginecologista são essenciais para a saúde e o bem-estar das mulheres. Os exames de rotina, como o Papanicolau, são capazes de identificar precocemente doenças graves e alterações que podem levar a complicações futuras. Além disso, o melhor lugar para receber orientações sobre métodos contraceptivos, saúde sexual e reprodutiva, e mudanças hormonais, como a menopausa, é no consultório do seu ginecologista de confiança.
Sinais de alerta e quando procurar ajuda médica
A grande aliada da saúde íntima feminina é a auto-observação atenta. Existem os corrimentos naturais, que vão mudando de cor ao longo do ciclo, e os que podem indicar algum tipo de problema na região genital. Para diferenciar um do outro é preciso conhecer o próprio corpo e o ciclo menstrual. No início do ciclo, após a menstruação, é comum ter pouco corrimento ou uma sensação mais seca. Conforme o ciclo avança e a ovulação se aproxima, o corrimento torna-se mais claro e elástico, semelhante à clara de ovo. Isso indica que a ovulação está prestes a ocorrer, sendo um período fértil para engravidar. Após a ovulação, o corrimento costuma se tornar mais espesso e pegajoso. Esses corrimentos podem se apresentar com a cor mais esbranquiçada ou amarelada pelo contato com tecido da roupa íntima.
Se os corrimentos tomarem uma coloração cinza, verde, marrom ou amarelo escuro, é um sinal de alerta. Cheiro forte, ardência, coceira, dor ou alterações significativas de volume ou textura dos corrimentos também sinalizam a necessidade de procurar um médico. Os corrimentos vaginais anormais podem ser causados por IST ‘s (infecções sexualmente transmissíveis) e outras infecções como a vaginose bacteriana e a candidíase.
A rotina de higiene íntima, a auto-observação atenta e as visitas regulares ao ginecologista são cuidados fundamentais para a saúde feminina. Os produtos de alta qualidade Bigfral estão aqui para te ajudar nessa missão. Inclua na sua rotina as toalhas umedecidas Bigfral, uma alternativa prática e versátil, que pode ser utilizada em qualquer ocasião.
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