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Causas da hipertensão arterial
1 ano atrás / 6 min de leitura
Para entendermos melhor, a pressão arterial é medida por dois valores: pela pressão sistólica, que é o movimento nas artérias durante a contração do músculo do coração, e a pressão diastólica, que ocorre quando o coração está relaxado entre os batimentos.
Já a hipertensão arterial, também conhecida como pressão alta, é uma condição crônica que é considerada uma doença silenciosa, pois muitas vezes não apresenta sintomas tão óbvios. No entanto, se não for tratada adequadamente, pode causar danos significativos aos órgãos internos e aumentar o risco de complicações graves para a saúde. É importante lembrar que a pressão arterial não deve ser negligenciada.
Neste texto, exploraremos mais a fundo os diferentes aspectos relacionados à hipertensão arterial, desde suas causas e sintomas até as estratégias de prevenção e tratamento disponíveis. Compreender essa condição e buscar um estilo de vida saudável é essencial para garantir uma vida longa e livre de complicações.
O que é hipertensão arterial?
É uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Ocorre quando a força exercida pelo sangue nas paredes das artérias é persistentemente elevada. Essa pressão excessiva pode sobrecarregar o coração e danificar os vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e outras complicações graves.
É importante destacar que a hipertensão arterial pode afetar pessoas de todas as idades e origens. Seu diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para prevenir complicações graves. Portanto, estar consciente dos fatores de risco, realizar exames regulares e buscar orientação médica são passos fundamentais para o gerenciamento eficaz dessa condição e a manutenção de uma boa saúde cardiovascular.
Quais são os sintomas da hipertensão arterial?
Embora alguns indivíduos possam não apresentar sintomas específicos, existem vários sinais que podem indicar a presença de hipertensão. Aqui estão alguns mais comuns associados a essa condição:
- Dores de cabeça: especialmente na parte de trás da cabeça, tendem a ser intensas e persistentes, e piorar pela manhã.
- Tonturas e vertigens: pode interferir no fluxo sanguíneo para o cérebro, causando tonturas. Esses sintomas podem ser especialmente perceptíveis ao se levantar rapidamente.
- Visão embaçada: a hipertensão não controlada pode afetar os vasos sanguíneos dos olhos, resultando em visão embaçada ou problemas de visão.
- Falta de ar: o acúmulo de fluidos nos pulmões causa dificuldade respiratória, podendo ocorrer durante atividades físicas leves ou mesmo em repouso.
- Fadiga e fraqueza: pode afetar o fornecimento adequado de sangue e oxigênio para os tecidos e órgãos do corpo, resultando em fadiga e fraqueza generalizada.
- Batimentos cardíacos irregulares: pode levar a alterações nos batimentos cardíacos, como palpitações ou arritmias.
É importante destacar que esses sintomas não são exclusivos da hipertensão arterial e podem estar relacionados a outras condições de saúde. Portanto, é fundamental consultar um médico para obter um diagnóstico preciso.
Fatores de risco da hipertensão arterial
Existem diversos fatores associados ao desenvolvimento da hipertensão, um dos principais é a predisposição genética. Ter conhecimento do histórico familiar é importante, mas não quer dizer que as gerações estão sentenciadas a desenvolver. É necessário estar atento e ter uma vida saudável para não desencadear o quadro.
Outro ponto é a idade, à medida que envelhecemos, a pressão arterial tende a aumentar gradualmente devido a rigidez arterial, e como resultado a pressão sistólica também avança, o que torna a hipertensão algo esperado.
A obesidade e o sedentarismo são fatores de risco significativos para a hipertensão. O excesso de peso coloca uma carga adicional sobre o coração e os vasos sanguíneos, elevando a pressão arterial. Deste modo, a falta de atividade física regular também contribui para o desequilíbrio da pressão arterial.
Principais causas da hipertensão arterial
A hipertensão não tem uma causa específica, é algo multifatorial que pode ter várias influências para o surgimento da doença, especialmente naqueles que possuem uma tendência hereditária, como vimos no tópico anterior. Entretanto há alguns fatores que podem levar ao desenvolvimento, são estes:
Estilo de vida pouco saudável: a má alimentação, a ingestão elevada de sal e de gorduras saturadas, aliada ao sedentarismo, pode levar ao ganho de peso e ao aumento da pressão arterial. Além disso, o consumo excessivo de álcool e tabaco também contribui para o desenvolvimento da doença.
Estresse crônico: quando estamos constantemente sob estresse, nosso corpo produz hormônios que podem ser prejudiciais à saúde e aumentar a pressão arterial. A falta de sono adequado também pode contribuir para o desenvolvimento da doença, dormir pouco ou passar por episódio de privação de sono pode levar a picos de estresse.
Doenças associadas à hipertensão arterial
Uma das doenças frequentemente associadas à hipertensão é a insuficiência cardíaca e ataques cardíacos. Além disso, a hipertensão arterial danifica as artérias, tornando-as mais suscetíveis ao acúmulo de placas de gordura e ao desenvolvimento de doenças arteriais coronárias.
O sistema nervoso também fica comprometido, onde ocorre o declínio cognitivo aumentando o risco de demência. O acidente vascular cerebral (AVC) é outra complicação que gera preocupações. Aneurisma, doenças oculares que afetam os vasos sanguíneos da retina e disfunção erétil em homens podem ser observadas.
A hipertensão também afeta os rins, podendo levar à doença crônica do órgão. O desequilíbrio da pressão danifica os pequenos vasos sanguíneos nos rins, prejudicando sua capacidade de filtrar resíduos e excesso de líquidos do sangue. Com o tempo, isso pode resultar em danos progressivos e, eventualmente, insuficiência renal.
Quais os tratamentos para hipertensão arterial?
Felizmente, existem várias opções de tratamento eficazes disponíveis para ajudar a controlar a pressão elevada e minimizar os riscos associados. Medicamentos anti-hipertensivos podem ser utilizados para manter a pressão sob controle.
Atualmente existem diferentes classes de medicamentos disponíveis, como inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores dos receptores de angiotensina (BRA), beta-bloqueadores, diuréticos e bloqueadores dos canais de cálcio. Cada classe de medicamento tem mecanismos de ação diferentes, mas todos têm como objetivo reduzir a pressão para níveis saudáveis. É importante ressaltar que o tratamento da hipertensão arterial deve ser prescrito por um médico especialista e deve ser adaptado às necessidades individuais de cada paciente.
Alguns medicamentos podem ter efeito diurético, levando em conta alguns fatores de saúde como a incontinência urinária e a idade. Deste modo, o paciente pode necessitar de alguns cuidados extras para que não ocorra escapes de urina em momentos inadequados. Nesse caso, o uso de fraldas descartáveis pode ajudar a evitar situações delicadas. Pensando nisso, Bigfral conta com diversos produtos, como a roupa intima da linha Moviment Unissex, ideal para incontinência moderada a intensa para homens e mulheres. Possui exclusiva Tecnologia Wet Block que absorve o líquido rapidamente e mantém a umidade longe da pele. Também conta com proteção antivazamento, oferecendo segurança para que você desfrute do seu dia e se movimente com confiança. Ainda tem tecnologia que neutraliza odores, trazendo a sensação de frescor da pele.
FAQ
Esse assunto pode gerar dúvidas sobre os aspectos gerais da hipertensão e como lidar com ela no seu dia a dia. Aqui estão algumas das dúvidas mais comuns sobre essa condição:
Qual é o melhor braço para medir a pressão?
A recomendação geral feita por especialistas, inclusive pela Associação Americana do Coração (American Heart Association) é que seja feito no braço esquerdo para obter resultados mais precisos. Isso ocorre porque a maioria das pessoas tendem a apresentar uma pressão arterial ligeiramente maior no braço esquerdo em comparação ao direito. Essa discrepância pode ser pequena, mas o suficiente para levar em consideração.
A escolha também é baseada na prática clínica e na padronização de resultados. Ao utilizar sempre o mesmo braço, os profissionais de saúde podem acompanhar a pressão arterial de um paciente ao longo do tempo e detectar mudanças significativas com maior facilidade. No entanto, é importante ressaltar que existem situações em que pode ser necessário medir em ambos os braços. Isso pode ser recomendado quando há uma diferença substancial nas medidas, o que pode indicar um sinal de problemas vasculares ou condições médicas subjacentes.
Qual é a pressão ideal para cada idade?
Para determinar a pressão arterial ideal para cada idade, é necessário levar em consideração diversos fatores, como o estado geral de saúde, histórico médico e estilo de vida. No entanto, existem faixas de pressão arterial consideradas saudáveis para diferentes grupos etários.
Em geral, para adultos com idade entre 18 e 60 anos, a pressão arterial ideal é abaixo de 120/80 mmHg. Essa faixa é considerada ótima e indica um risco reduzido de desenvolver doenças cardiovasculares. Valores entre 120-129/80-84 mmHg são considerados normais, mas podem ser um sinal de pré-hipertensão, indicando um maior risco de desenvolver hipertensão no futuro. Já para adultos dos 60 aos 70 anos, a pressão arterial ideal é de até 15/11 cm, e dos 70 aos 80 anos, até 16/12 cm.
Priorizando a saúde cardiovascular: a importância dos cuidados na prevenção
Por meio de medidas simples e eficazes, é possível controlar e minimizar os riscos associados à hipertensão. A adoção de um estilo de vida saudável é fundamental, isso inclui uma alimentação equilibrada, com baixo teor de sal, rica em frutas, legumes e alimentos integrais. Além disso, a prática regular de atividade física contribui para a manutenção do peso adequado e contribui com o bom funcionamento do sistema cardiovascular.
Quando necessário, a medicação prescrita pelo médico também desempenha um papel importante no controle da pressão arterial elevada. É fundamental seguir rigorosamente as orientações médicas e tomar os medicamentos conforme prescrito, mesmo que os sintomas da hipertensão não estejam presentes. A interrupção do tratamento pode levar a um aumento da pressão, levando a complicações e sérios riscos à saúde.
Outro ponto essencial é realizar consultas médicas regulares para monitorar o quadro e avaliar a eficácia do tratamento. O acompanhamento médico permite ajustar a medicação, se necessário, e identificar qualquer complicação ou efeito colateral. O autocuidado e a atenção contínua são fundamentais para manter a pressão arterial sob controle e desfrutar de uma vida saudável e plena.