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O que a menopausa causa no corpo?


O que a menopausa causa no corpo?

1 ano atrás / 5 min de leitura

A chegada da menopausa, muitas vezes, é temida pelas mulheres como um momento de declínio da vitalidade e da feminilidade. No entanto, ela é um processo natural, não é uma doença que precisa ser tratada. A menopausa é um período de transição do corpo e da vida das mulheres, e como qualquer transição, impõe desafios, desconfortos e mudanças. O mais importante é estar preparada, bem-informada e amparada tanto emocionalmente quanto em termos de saúde. Entenda neste artigo o que a menopausa causa no corpo.

O que é menopausa?

A menopausa é o fim dos ciclos reprodutivos do corpo feminino e é marcada pela última menstruação. Ela é confirmada, em geral, após 12 meses sem o sangramento mensal. A partir dessa fase, a mulher não poderá mais engravidar naturalmente. Todo esse período de transição, incluindo a fase anterior e posterior à menopausa em si, é chamado de climatério. Portanto, quando os primeiros efeitos da menopausa no corpo começam a aparecer – irregularidade menstrual, ondas de calor, secura vaginal e mudanças de humor – a mulher não entrou na menopausa propriamente dita, mas no climatério.

Idade em que a menopausa começa

Como sei que estou entrando na menopausa? Em média, a menopausa se inicia entre os 40 e 45 anos, com os primeiros sintomas do climatério. A última menstruação geralmente acontece entre os 45 e os 55 anos. Para saber se você está entrando na menopausa, observe se há irregularidade no ciclo menstrual – o sangramento vem um mês, falta em outro, diminui e aumenta de intensidade – e sintomas típicos como as ondas de calor, mudanças de humor, cansaço e insônia, ressecamento vaginal, falta de libido, ganho de peso e incontinência urinária. 

Algumas mulheres também relatam mal-estar, enjoos e tontura, sintomas que podem estar associados à fadiga, à falta de sono e à oscilação hormonal desse período. Entre as dores causadas pela menopausa, as mais comuns são as dores de cabeça e nas articulações. 

Alterações durante a menopausa

Com a aproximação do fim dos ciclos reprodutivos, o corpo passa por uma série de alterações. Cada mulher vai ter uma experiência diferente, de acordo com o seu organismo, estado de saúde e com o seu estilo de vida, mas há uma série de mudanças em comum. Veja o que a menopausa causa no corpo. 

Diminuição de estrogênio

A redução dos níveis de estrogênio é a principal responsável pela maioria dos sintomas que as mulheres experimentam no climatério e na menopausa. O estrogênio é um dos principais hormônios sexuais produzidos pelos ovários, embora pequenas quantidades também sejam produzidas nas glândulas adrenais e, durante a gravidez, pela placenta. Ele é fundamental para o desenvolvimento e funcionamento dos órgãos reprodutivos, regulação do ciclo menstrual, manutenção da densidade óssea e influência na distribuição de gordura corporal.

Efeitos no tecido vaginal e urinário

A queda nos níveis de estrogênio também contribui para alterações no tecido vaginal, que se torna mais fino, menos elástico, mais ressecado e propenso a irritações. Essas mudanças podem causar dor durante as relações sexuais. Além disso, a musculatura que sustenta a bexiga e a uretra tende a se enfraquecer, levando a problemas como incontinência urinária e aumento da susceptibilidade a infecções. 

Redução de progesterona

Além da redução do estrogênio, os níveis de progesterona também diminuem durante o climatério e a menopausa. A progesterona desempenha um papel essencial na regulação do ciclo menstrual e na preparação do útero para a gravidez. A sua diminuição está associada a mudanças no padrão menstrual, irregularidades e, eventualmente, ao encerramento dos ciclos menstruais. 

Perda de densidade óssea

Outro efeito significativo dessa transição hormonal é a perda de densidade óssea. A diminuição dos níveis de estrogênio está diretamente relacionada à redução da massa óssea, tornando as mulheres mais suscetíveis à osteoporose e a fraturas, o que está entre os sintomas mais graves da menopausa. A prática de exercícios físicos, especialmente a musculação, e a ingestão adequada de cálcio e vitamina D são estratégias para minimizar esse impacto.

Aumento da gordura abdominal

A redistribuição de gordura é comum durante o climatério e a menopausa, o que pode resultar no aumento da gordura abdominal. Essa mudança frequentemente está relacionada à diminuição dos níveis de estrogênio, afetando o metabolismo e a forma como o corpo armazena gordura. Adotar um estilo de vida saudável, com uma dieta balanceada e a prática regular de atividades físicas, é essencial para gerenciar esse aspecto das mudanças corporais.

Metabolismo mais lento

O metabolismo também tende a desacelerar à medida que as mulheres atravessam o climatério e a menopausa. Isso significa que o corpo queima menos calorias em repouso, tornando o controle do peso mais desafiador. Manter hábitos alimentares saudáveis e incorporar atividades físicas regulares ajuda a compensar essa diminuição do metabolismo e contribui para a saúde da mulher como um todo nesse estágio da vida.

Importância do acompanhamento médico e estilo de vida saudável durante a menopausa

A menopausa não é uma doença, mas, sim, causa muitos desconfortos e exige cuidados de saúde. O acompanhamento de um médico ginecologista é fundamental nessa fase. Ele pode indicar a terapia de reposição hormonal (TH) (a depender do caso, combinando estrogênio e progesterona) para aliviar os sintomas da menopausa. A TH, contudo, não é indicada para todas as mulheres na menopausa. Em algumas situações, os riscos superam os benefícios. De acordo com a Sociedade Norte-Americana de Menopausa, a reposição hormonal é contraindicada a mulheres que tiveram câncer de mama e de endométrio, doença hepática, histórico de coágulos e doenças cardiovasculares. 

Além da terapia de reposição hormonal, fazer mudanças no estilo de vida contribui significativamente para se adaptar melhor às mudanças da menopausa. Cuidar da alimentação, com uma dieta saudável, praticar exercícios físicos, parar de fumar e diminuir o consumo de álcool são estratégias de longo prazo para aumentar a qualidade de vida nessa fase. 

Um acompanhamento psicológico também pode ser necessário para lidar com as mudanças de humor e as transformações emocionais do período. A Dra. Ana Claudia Delmaschio, entrevistada para o Guia da Menopausa Bigfral, ressalta que o período da menopausa coincide com outras “perdas”, os filhos saindo de casa e o momento da aposentadoria (perda da função profissional), situações que naturalmente causam medos e angústias. Por isso, o apoio emocional dos familiares e um acompanhamento de saúde multidisciplinar são extremamente importantes. 

A incontinência urinária, um dos possíveis efeitos na menopausa no corpo, também é capaz de provocar um impacto emocional considerável. Segundo uma pesquisa encomendada pela Bigfral e realizada pelo Instituto Datafolha, 38% das mulheres com 45 anos ou mais têm ou já tiveram incontinência urinária. 45% delas disse ter mudado a rotina por causa dessa condição, o que inclui deixar de fazer exercícios físicos, ter relações sexuais e sair para momentos de lazer. 

Bigfral deseja mudar esse cenário. Por isso, criamos o movimento Juntas e Seguras. Nosso objetivo é ajudar mulheres a falar de forma aberta e descomplicada sobre a menopausa e o amadurecimento feminino. Com mais informação e diálogo aberto, contribuímos para a formação de um ambiente mais acolhedor, em que as mulheres não se sintam isoladas ou estigmatizadas. 

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