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Qual absorvente usar no pós-parto?
1 ano atrás / 6 min de leitura
Nas últimas semanas de gestação, a futura mamãe se esforça em deixar tudo pronto para a chegada do seu filho. O quartinho, as fraldas e o chá de bebê completo. É tanta atenção voltada para essa nova vida, que às vezes ela se esquece de se preparar para sua própria jornada de cuidados pós-parto. Logo depois de dar a luz, a mulher entra no puerpério, que, entre várias mudanças, vai produzir um sangramento capaz de durar em média seis semanas. Surgem então algumas dúvidas na preparação para essa fase: qual absorvente usar no pós-parto? Posso usar absorvente comum? Quantos pacotes vou precisar? Neste artigo você vai encontrar as respostas para essas e outras questões.
Importância do uso de absorventes pós-parto para a higiene e conforto
No puerpério, o corpo feminino passa por um processo chamado pelos médicos de loquiação. Trata-se da cicatrização da área do útero onde estava situada a placenta, que vai ocasionar um sangramento natural. Não é da mesma natureza que a menstruação, mas uma secreção que mistura sangue, restos de tecido do útero e muco. A menstruação demora um pouco mais para voltar, a depender do processo de amamentação, que, caso seja exclusiva, leva em média seis meses para se regularizar.
Nos primeiros dias pós-parto o fluxo da loquiação é mais intenso, mas aos poucos a secreção vai diminuindo e mudando de cor até ficar amarelada ou esbranquiçada. O uso de absorventes ou fraldas garante a higiene e o conforto da mulher durante esse período delicado, além de prevenir possíveis infecções.
É importante preservar o corpo nesse período, evitando esforço, movimentos bruscos, carregar pesos ou ter relações sexuais. Mantenha também uma dieta equilibrada, rica em ferro (a perda de sangue no pós-parto pode prejudicar os níveis desse nutriente no organismo), além de uma boa hidratação.
Tipos de absorventes pós-parto disponíveis
O mercado já possui muitas alternativas de absorventes que podem auxiliar a mulher puérpera. Mas será que preciso de um produto especial para esse tipo de sangramento? Pode usar absorvente comum no pós-parto? A resposta é sim, mas nos primeiros dias, quando o fluxo é mais intenso, é recomendado que se utilize um absorvente de maior comprimento e capacidade de absorção.
O uso de absorventes internos é desaconselhado pelos médicos, por aumentar o risco de infecções. A quantidade e o tipo de fluxo vai mudando ao longo das seis semanas. Entenda quais são alternativas para se cuidar nesse período.
Absorventes pós-parto reutilizáveis
Tendo em vista as preocupações ecológicas atuais, o mercado vem oferecendo opções de absorventes e calcinhas reutilizáveis, de algodão comum ou utilizando um tecido tecnológico, com maior capacidade de absorção. Nos primeiros dias de puerpério, porém, talvez eles não sejam a melhor escolha, pela quantidade de fluxo intenso e pelo momento mais delicado de adaptação, que exige maior praticidade.
Absorventes pós-parto especiais
Algumas marcas também desenvolveram linhas especiais de absorventes descartáveis para o pós-parto. Os produtos geralmente têm maior espessura e maior comprimento, que vai desde a parte superior da pelve até a metade do bumbum. Eles funcionam bem para os dias iniciais de fluxo intenso.
Absorventes pós-parto descartáveis
Os absorventes descartáveis normalmente utilizados para menstruação também são uma opção no pós-parto. É preciso se atentar apenas à quantidade e à intensidade do fluxo. As versões para fluxo intenso ou noturno são as mais recomendadas, principalmente nos primeiros dias de puerpério.
Fatores a considerar na escolha do absorvente pós-parto
Então, como escolher a melhor alternativa de absorvente pós-parto? Essa escolha deve levar em conta alguns critérios básicos e também suas necessidades específicas no puerpério. Vamos entender melhor quais são esses critérios.
Fluxo sanguíneo pós-parto
O fluxo sanguíneo proveniente do processo de loquiação pode variar de mulher para mulher. Normalmente, após o décimo dia de puerpério ele costuma diminuir consideravelmente e mudar de cor. A partir desse período e por, em média, mais 30 dias, os absorventes comuns tendem a dar conta do fluxo de secreções.
Sensibilidade da pele e alergias conhecidas
Algumas mulheres têm alergia ao uso de absorventes, apresentando vermelhidão, coceira e assaduras na região da virilha durante o uso. Se essa alergia é presente no seu ciclo menstrual, procure usar as alternativas que você já conhece e confia. Os absorventes e calcinhas reutilizáveis podem ser uma delas, embora sejam menos práticos no puerpério.
Esse tipo de alergia, também chamada de dermatite de contato, porém, não tem uma data certa para surgir. Ainda que você tenha usado absorventes descartáveis durante toda vida, é possível desenvolver uma alergia a eles no puerpério. Nesse caso, procure orientação médica e sempre fique atenta à qualidade dos produtos.
Conforto e ajuste adequado do absorvente
O puerpério já tem desafios e desconfortos suficientes, não é mesmo? Mudanças hormonais, cicatrização do parto, amamentação, adaptação à nova rotina com um bebê. O absorvente não precisa ser mais um desconforto. Escolha um produto que se ajuste bem ao seu corpo e ao fluxo de sangramento, evitando vazamentos.
Recomendações médicas e obstétricas específicas
Normalmente, a principal restrição médica em relação aos absorventes no pós-parto está relacionada aos absorventes internos. A introdução de um produto na vagina ainda em processo de cicatrização oferece o perigo de facilitar infecções. Dependendo do seu caso, de como foi o seu parto, o médico pode ter recomendações específicas.
Lembre-se de ficar atenta ao fluxo do pós-parto: se o sangramento é muito intenso, possui um odor forte, não diminui e não clareia conforme os dias vão passando, busque atendimento profissional. É possível que a cicatrização do útero não esteja acontecendo adequadamente, o que os médicos chamam de atonia uterina. Esse quadro é um dos causadores da hemorragia uterina, a maior causa de morte materna no pós-parto, de acordo com os dados da Frebasgo (Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Cuidados e higiene ao usar absorventes pós-parto
O puerpério é um momento delicado de recuperação do corpo, por isso mantenha um cuidado extra com a higiene. Troque o absorvente com frequência, a cada 2-4 horas, ou sempre que estiver cheio, para evitar o acúmulo de umidade e prevenir infecções. É fundamental lavar bem as mãos antes e depois da troca. Além disso, é recomendável manter a região genital limpa e seca, fazendo higiene com água morna e sabonete neutro, evitando o uso de duchas vaginais ou produtos perfumados, que podem causar irritações.
Alternativas ao absorvente pós-parto
O absorvente costuma ser a primeira alternativa para lidar com o sangramento no pós-parto, até mesmo pela associação que se faz com o período menstrual. Mas ela não é a única.
Fraldas descartáveis
Geralmente associamos as fraldas ao começo ou ao final da vida, quando precisamos de cuidados especiais. No entanto, elas podem ser excelentes aliadas no puerpério. Sobretudo nos primeiros dias de sangramento mais intenso. Elas oferecem mais segurança anti-vazamento e, por serem mais altas, dão conforto ao abdômen que acabou de passar pelo parto. É recomendável, inclusive, que você já leve para a maternidade dois pacotes de fraldas, a serem utilizadas logo após o nascimento do bebê.
É comum também que algumas mulheres tenham incontinência urinária no pós-parto, pois a musculatura pélvica fica temporariamente enfraquecida, devido à pressão exercida pelo peso da barriga. Na maioria dos casos, trata-se de uma incontinência urinária de esforço, quando os escapes são causados por estímulos como rir, tossir ou espirrar. Existe uma concepção equivocada de que o parto normal aumenta a probabilidade da incontinência urinária no puerpério, mas, na verdade, a via do parto não interfere nesse caso. Tanto mulheres que tiveram parto vaginal como cesárea estão sujeitas a ter incontinência urinária de esforço, que costuma se resolver sozinha no fim do puerpério.
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Aconselhamento médico e obstétrico para orientação personalizada
Vale destacar que cada mulher vai ter uma experiência de parto própria, com suas especificidades. Portanto, é fundamental contar com uma orientação médica de perto, levando em conta as necessidades de cada tipo de recuperação. O sangramento que não diminui à medida que as semanas do puerpério vão passando, precisa ser imediatamente comunicado ao médico.
Da mesma forma, a incontinência urinária de esforço, comum no pós-parto, se persistir após as seis semanas de recuperação, deve ser tratada. Geralmente recomenda-se a fisioterapia pélvica para fortalecer os músculos da região que sustentam a bexiga e o intestino. Caso a fisioterapia não resolva totalmente o problema, o profissional responsável poderá indicar a cirurgia de sling, inserindo uma faixa que funciona como uma tipoia para dar suporte à uretra. Além da pressão pélvica da gravidez, a incontinência pode ter outras causas associadas, como obesidade, tabagismo, tosse crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doenças que causam frouxidão ligamentar.
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