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Menopausa tardia: como acontece?
1 ano atrás / 5 min de leitura
A menopausa é um evento natural que marca o fim da fase reprodutiva na vida da mulher. Geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos de idade, mas em alguns casos, a menopausa pode ocorrer mais tarde, conhecida como menopausa tardia. É importante ressaltar que a menopausa tardia não é a norma e não deve ser encarada como um indicador absoluto de saúde reprodutiva. Cada mulher é única e seu corpo segue seu próprio ritmo. A menopausa é uma transição natural e a idade em que ocorre pode ser influenciada por vários fatores. Nesse texto vamos entender melhor as características e as influências responsáveis por ocorrer, em certos casos, de maneira tardia.
Qual a idade da menopausa tardia?
É frequentemente definida quando uma mulher passa pela menopausa após os 55 anos. É importante notar que a menopausa tardia não é um termo médico oficialmente reconhecido, mas sim uma descrição coloquial usada para mulheres que experimentam a menopausa em idades mais avançadas. Essa condição não é muito comum, afetando cerca de 1% das mulheres.
Qual a causa da menopausa tardia?
Existem várias razões pelas quais algumas mulheres podem vivenciar a menopausa um pouco mais tarde, como por exemplo:
Genética
Uma das principais influências para a menopausa tardia é a genética. Estudos indicam que existe uma relação hereditária na idade em que ocorre a menopausa. Se familiares próximos como a mãe ou irmãs tiverem passado por essa situação, as chances de vivenciar são consideráveis.
Estilo de vida
Outro fator que pode contribuir é o estilo de vida e a saúde geral da mulher. Mulheres que têm um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, atividade física regular e ausência de tabagismo, podem experimentar a menopausa em idades mais avançadas. Além disso, algumas condições médicas, como doenças da tireoide e problemas hormonais, podem influenciar o momento da menopausa.
Saúde reprodutiva
Uma das razões pelas quais a saúde reprodutiva pode afetar a menopausa tardia é a reserva ovariana, ou seja, a qualidade de óvulos que uma mulher tem em seus ovários. Mulheres com uma reserva maior podem viver a menopausa mais tarde, uma vez que seus ovários continuam produzindo hormônios reprodutivos por um período maior.
Semelhanças e diferenças em relação à menopausa convencional
Uma das principais semelhanças entre a menopausa tardia e a menopausa convencional é o fato de ambas representarem o fim da fase reprodutiva da mulher. Independentemente da idade em que ocorra. Isso pode levar a sintomas semelhantes, como irregularidades menstruais, ressecamento vaginal, mudanças de humor e diminuição da libido.
No entanto, há algumas diferenças importantes entre ambas: quem vivencia a menopausa tardia tem menos risco de desenvolver doenças cardíacas e osteoporose, como consequência menor probabilidade de fraturas ósseas, diferente da convencional onde o risco dessas condições são mais altas.
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Riscos e complicações associados à menopausa tardia
Embora cada mulher tenha sua própria experiência, a menopausa tardia pode trazer desafios e preocupações específicas. Mas é importante destacar que cada mulher é única em sua experiência e nem todas enfrentarão as mesmas complicações.
Aumento do risco de certas condições de saúde, como doenças cardiovasculares e osteoporose
Um dos principais riscos associados à menopausa tardia é o aumento da probabilidade de certas condições de saúde, como o câncer de mama, dos ovários e do endométrio. Nota-se uma diferença em relação às condições que surgem quando a mulher entra na menopausa em idade convencional, onde há mais chances de desenvolver doenças cardiovasculares e osteoporose. Isso ocorre porque os hormônios femininos, como o estrogênio, desempenham um papel importante na proteção do sistema cardiovascular. Com a diminuição desses hormônios durante a menopausa, aumenta a vulnerabilidade a problemas cardíacos. Embora existam diferenças, não significa que na menopausa tardia não possam surgir outros quadros comum à convencional, por isso é um momento importante e deve manter consultas médicas regulares e atentar-se a mudanças e surgimento de sintomas nessa fase da vida.
Possíveis complicações na saúde reprodutiva e sexualidade
À medida que os níveis de estrogênio e progesterona diminuem, a mulher pode ter dificuldades em engravidar naturalmente. Isso ocorre devido à diminuição da quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis para a fertilização. Além disso, a menopausa tardia está associada a uma série de sintomas que podem afetar negativamente a vida sexual das mulheres.
Os sintomas mais comuns incluem secura vaginal, diminuição da libido, dificuldade em atingir o orgasmo e dor durante a relação sexual. Esses sintomas estão relacionados à diminuição dos níveis hormonais, em particular do estrogênio, que desempenha um papel crucial na saúde vaginal e no desejo sexual.
Impacto na qualidade de vida e no bem-estar geral da mulher
A menopausa tardia pode trazer consigo uma série de impactos na qualidade de vida e no bem-estar das mulheres. Essa transição hormonal prolongada pode resultar em sintomas semelhantes aos da menopausa regular, como fogachos (ondas de calor), suores noturnos, alterações de humor, irritabilidade, dificuldade para dormir e ressecamento vaginal.
Além dos aspectos físicos, a menopausa tardia, assim como a convencional, também pode impactar o bem-estar emocional e psicológico das mulheres. A transição prolongada para essa fase da vida pode causar sentimentos de perda, tristeza e ansiedade. As mulheres podem se sentir desafiadas pela ideia de envelhecimento e pelo fim da capacidade reprodutiva. É fundamental fornecer suporte emocional e promover a conscientização sobre esses aspectos para ajudar as mulheres a enfrentarem essas mudanças de maneira saudável.
Exames e testes para diagnosticar a menopausa tardia
É importante ressaltar que o diagnóstico da menopausa tardia não se baseia apenas em um exame isolado, mas sim na análise conjunta dos sintomas e do histórico médico. Vamos pontuar algumas ferramentas que podem ajudar no diagnóstico:
Histórico médico e avaliação de sintomas: é o primeiro passo no diagnóstico da menopausa tardia. Isso inclui perguntas sobre irregularidades menstruais, ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor, diminuição da libido, problemas de sono, ressecamento vaginal e outros sintomas relacionados à menopausa.
Exames de sangue: o principal exame utilizado é o teste de níveis dos hormônios estradiol e o folículo-estimulante (FSH). Durante a menopausa, seja ela tardia ou não, os níveis de estradiol tendem a diminuir, enquanto os níveis de FSH aumentam.
Ultrassonografia pélvica: é frequentemente utilizada para avaliar o estado dos órgãos reprodutivos, como os ovários e o útero. Durante a menopausa tardia, os ovários podem apresentar alterações, como diminuição do tamanho e redução no número de folículos ovarianos.
Densitometria óssea: é um exame utilizado para avaliar a densidade mineral dos ossos. Durante a menopausa tardia, embora menos frequente, podem surgir sinais de perda óssea, aumentando o risco de osteoporose.
Além dos exames e testes mencionados, é essencial que as mulheres sejam encorajadas a discutir abertamente seus sintomas e preocupações com os profissionais de saúde, para que possam receber o suporte adequado durante essa fase de transição.
Importância de exames regulares de rotina e acompanhamento médico adequado
Exames regulares de rotina são essenciais para detectar precocemente quaisquer alterações ou doenças que possam surgir durante a menopausa tardia. Além dos citados anteriormente, é importante estar em dia com a mamografia, pois permite a detecção precoce de alterações no tecido mamário.
É importante ressaltar que o acompanhamento médico adequado durante a menopausa tardia não se resume apenas aos exames de rotina. Um médico especializado pode avaliar os sintomas e oferecer opções de tratamento para o alívio das ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor e insônia, que são comuns durante essa fase. A terapia hormonal pode ser indicada em alguns casos para ajudar a controlar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida. É válido lembrar que a prevenção é sempre a melhor escolha para manter a qualidade de vida.